Conversando sobre povos indígenas nas escolas públicas

Autores:

  • Isabelle Noga Barbosa
  • Paulo Roberto Faber Tavares Junior
  • Eliane Nunes Santos

Ano: 2017

Nível de Ensino: Ensino Médio e Ensino Médio Técnico

Área do Conhecimento: Extensão - Cultura

Resumo:
O núcleo de estudos afro-brasileiros e indígenas - NEABI - do IFRS campus Canoas estimula e promove atividades orientadas à temática das identidades e relações étnico-raciais, especialmente quanto às populações afrodescendentes e indígenas, por opção e atendendo o disposto na lei 10.639/2003. O grupo de bolsistas e estudantes voluntários, realiza encontros semanais para estudar tópicos específicos, como sistema cotas nas instituições, empoderamento da mulher negra, religião afro-brasileira e outros. Efetuamos levantamento de dados, participamos de eventos externos relacionados organizados pelo movimento negro, como forma de escuta e diálogo. Também estudamos formas de organização e sistematização de dados e tarefas através de novas tecnologias, como planilhas no Google Docs,Trello listas e metodologias de trabalho como a GTD. O projeto organiza dois principais eventos, a Semana dos Povos Indígenas - SPI -, que ocorreu dias 25 a 27 de abril, e a Semana da Consciência Negra, prevista no calendário acadêmico para os dias 16, 17 e 18 de novembro. A SPI foi aberta a comunidade externa mas para aumentar o alcance, este ano, foram realizadas atividades no campus e também em três escolas públicas no município. A partir da diretriz “Nada sobre nós, sem nós”, e para estabelecer um diálogo mais direto, foram convidados representantes indígenas de três etnias diferentes para rodas de conversa e capacitações com professores da rede municipal. Tiveram também outras atividades como: mostra fotográfica, exposição de artesanato, exposição do livro Xadalu Movimento Urbano, debate sobre a retomada de território indígena em Maquiné, RS, e palestra sobre os principais autores indígenas na literatura. Nos próximos meses ocorrem oficinas de capoeira, de musicalização em tambores, abertas à comunidade, e em novembro a Semana da Consciência Negra, atividades para resgatar e mostrar um pouco das nossas raízes e em como os feitos por nossos antepassados influenciam no nosso cotidiano.

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